Mercado financeiro espera aumento nos indicadores econômicos do Brasil

Apesar da expectativa interna de dados positivos, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) avalia que o Brasil é a única grande economia, em todo o mundo, que está em desaceleração em 2021


De acordo com o boletim Focus, do Banco Central, o mercado financeiro espera que a taxa básica de juros Selic alcance 0,75 ponto percentual na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que acontece nos dias 4 e 5 de maio, e chegue a 3,5% ao ano.

Esse percentual já havia sido indicado pelo Banco Central no mês passado e o mercado financeiro espera que, até o fim de 2021, a taxa Selic chegue a 5,5% ao ano.

Os economistas também apostam no aumento da inflação neste ano: de 5,01% para 5,04%. No ano passado, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que calcula a inflação, chegou em seu maior patamar desde 2016: 4,52%, por causa do aumento dos preços dos alimentos. Para o ano que vem, a expectativa é que a inflação alcance 3,61%, sendo que a meta central é de 3,50%.

No mês passado, aliás, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas, o Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 4,3 pontos chegando a 89,8 pontos depois de registrar seis quedas seguidas.

“Ainda que represente uma recuperação apenas parcial da queda acumulada de 12 pontos do ICE entre setembro/20 e março/21, a alta da confiança empresarial em abril é um sinal favorável quanto à possibilidade de retomada gradual do nível de atividade econômica nos próximos meses, após significativa desaceleração em março”, avaliou Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.

Apesar da expectativa interna de dados positivos, a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) avalia que o Brasil é a única grande economia, em todo o mundo, que está em desaceleração em 2021 já que seu desempenho econômico caiu 0,32% em março, e já havia sofrido queda de 0,18% em fevereiro.

Em outros países, como EUA, Japão, Canadá, Alemanha e Itália, os dados de crescimento econômico são constantes.

A OCDE avalia que os dados devem ser vistos como “uma indicação da força e não como uma medida do grau de crescimento da atividade econômica”.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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