Ferramenta de anonimização de dados diminui riscos de segurança no uso dos meios digitais conforme a LGPD


Novidade no Brasil, plataforma de anonimização de dados já é utilizada por empresas e bancos europeus para suavizar os riscos envolvendo a Lei de Proteção de Dados


Aprovada em nosso país em agosto de 2018 e com vigência a partir de agosto de 2020, a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD tem como principal objetivo criar um cenário de segurança jurídica, com a padronização de normas e práticas, para promover a proteção, de forma igualitária e dentro do país e no mundo, aos dados pessoais de todo cidadão que esteja no Brasil.

“Apesar de o governo brasileiro ter dado dois anos para que as empresas pudessem se adaptar a LPGD, ainda há muitas companhias que não estão totalmente ou corretamente adaptadas e não imaginam o risco que correm. As multas e penas são altíssimas”, alerta o especialista em negociação, Jorge Guerén, Diretor Global do TEAM Business Group, empresa especializada em tornar negócios mais lucrativos por meio das consultorias e programas especializados de negociação e inovação.

E é aí que entra a nova ferramenta de anonimização de dados que a TEAM Business Group traz ao Brasiljá utilizada na Europa desde a implantação da LGPD da Europa (que se chama GDPR), por varias empresas e bancos, a qual veio ajudar numa das determinações da lei – deixar os protocolos seguros –, fazer com que se corra menos risco de sanções e auxiliar fortemente na redução drástica de erros e falhas que podem deixar expostos informações delicadas de terceiros e da própria empresa. Esta plataforma se chama PangeaMT, e “Por meio da anonimização de dados, conseguimos fazer, por exemplo, com que as informações coletadas sejam preservadas mas com dados completos sobre uma pessoa anônimos, não acessíveis a todos numa organização e muito menos a hackers. Sabemos que hoje em dia o novo ouro, o que é valioso, são as informações das pessoas”, revela Guerén.

De acordo com o empresário, a anonimização de dados está se tornando rapidamente um requisito em todos os tipos de empresas que lidam com informações pessoais. Por isso mesmo, a plataforma PangeaMT pode ser integrada com sistemas de gestão integrados (ERP) existentes, pode ser usada em 25 idiomas diferentes e com possibilidade de tradução automática integrada a ela.

“Nossa missão é traduzir e anonimizar todo o conteúdo do mundo, combinando inteligência artificial e humana. Portanto, somos vencedores de programas de pesquisa e desenvolvimento para anonimato de texto e tradução automática neural para a União Europeia e trabalhamos para empresas da Nasdaq, fabricantes japoneses e agências governamentais dos Estados Unidos em todo o mundo”, explica Manuel Herraz, CEO da Pangeanic, companhia que criou a ferramenta.

Herraz elucida que, graças à tecnologia de tradução automática adaptativa da Pangeanic, empresas, organizações e indivíduos podem ajustar seus motores à sua própria terminologia, estilo e até mesmo expressões particulares com muita facilidade. “Chamamos essa tecnologia de ‘motores de tradução de paridade quase humana’ e eles servem para organizar em uma plataforma e reduzir os custos de tradução de documentação, sites, em uma ordem de magnitude entre 1-5 e até 1-10”, afirma.

A tradução automática adaptativa é a inteligência artificial aplicada à linguagem. Tanto a publicação de documentos e websites para os mercados mundiais como o processamento de informações em outras línguas aumentam exponencialmente e de forma privada graças à plataforma da Pangeanic.

“Queremos agilizar seu processamento de informações e processos de publicação para todos os mercados essenciais do mundo, de forma privada e respeitando as leis de privacidade (GDPR europeu, CCPA dos EUA, APPI japonês e LGPD Brasil)”, diz Harraz.

Guerén informa que, por meio desta ferramenta, dados podem ser compartilhados com outras empresas e departamentos sem o risco de vazamento completo. “Se algum hacker tiver acesso, por exemplo, o dano será infinitamente menor pois a informação é bem menos valiosa já que há campos ocultos (anonimizados)”, tranquiliza. Segundo ele, o objetivo é preservar a privacidade e evitar sanções as empresas por meio da anonimização de dados, cumprindo o LGPD e as legislações de privacidade nacionais e estaduais.

Recentemente, citando um exemplo, um hospital foi responsabilizado por um vazamento de dados que culminou em golpe. “O filho de um paciente da instituição recebeu uma ligação dizendo que havia a necessidade urgente de um depósito para liberar dois exames do pai dele que estava na UTI e que o convênio demoraria para liberar. A pessoa fez o depósito e caiu no golpe. Porém, pela LGPD, o responsável pelo vazamento de dados é o hospital e é ele quem deverá arcar com esse prejuízo”, alerta, mostrando o quão grave pode ser o fato de não proteger direito as informações que se tem sob responsabilidade.

“Um dos maiores temores das organizações atualmente é como guardar e utilizar informações de forma segura, sem os riscos que a LGPD impõe. Nossa ferramenta veio para solucionar a questão e dar tranquilidade para as corporações, as quais poderão trabalhar com segurança e responsabilidade”, finaliza Guerén.


SUGESTÕES DE PAUTA: reportagem@gruposulnews.com.br

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