Em pesquisa, maioria dos brasileiros afirmam que economia pode melhorar após a vacinação

O grande problema da péssima situação econômica que se encontra o Brasil é a pandemia da Covid-19. Cerca de 71% dos entrevistados acreditam que a economia pode melhorar após a imunização total. Cerca de 18% afirmam que a situação não vai mudar e outros 8% preveem uma piora nos índices econômicos


De acordo com uma pesquisa do Datafolha, dois a cada três brasileiros acreditam que a economia brasileira vai piorar. No geral, essa é a percepção de 65% dos entrevistados.

Os que esperam uma melhora no cenário econômico são 11%, sendo que em pesquisa anterior, de dezembro, 28% tinham expectativa de melhora na economia. Esses 11% que preveem melhorias na economia, cerca de 18% são estudantes, 17% empresários, 14% moradores do Norte e Centro-Oeste, 17% não tem medo do coronavírus e 18% avaliam o presidente Jair Bolsonaro como ótimo/bom.

O pessimismo é maior entre as mulheres (71%) e para quem mora na região Sul (68%).

O grande problema da péssima situação econômica que se encontra o Brasil é a pandemia da Covid-19. Para a maioria da população, ainda segundo pesquisa do Datafolha, a economia pode melhorar depois que toda a população for vacinada contra o coronavírus.

Sobre a vacina, cerca de 71% dos entrevistados acreditam que a economia pode melhorar após a imunização total. Cerca de 18% afirmam que a situação não vai mudar e outros 8% preveem uma piora nos índices econômicos.

O próprio ministro da Economia acredita que o cenário vai melhorar. “Apenas 5% da população já foi vacinada vacinação, é muito pouco ainda. Temos que melhorar muito, trabalhar muito. A vacinação em massa é decisiva e um fator crítico de sucesso para o bom desempenho da economia logo à frente”, disse Paulo Guedes.

E, ao que tudo indica, a inflação no país deve aumentar mais. Na última semana, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve a previsão aumentada de 4,60% para 4,71%, segundo o Boleim Focus divulgado pela Banco Central. Este é o 11º aumento semanal seguido.

O Banco Central também aumentou a taxa Selic em 0,75 ponto percentual para 2,75%, o que pode encarecer o consumo das famílias e os investimentos das empresas. “O aumento dos juros tira efeitos de crescimento especialmente de consumo e investimento. O setor imobiliário, por exemplo, que se beneficiou da taxa de juros a 2% terá na taxa de 5,5% e 6,5% um momento mais difícil para vendas financiadas”, afirma Sergio Vale, economista-chefe da consultoria MB Associados.


SUGESTÃO DE PAUTAS: reportagem@gruposulnews.com.br

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