Em 10 anos, região Sudeste é a que mais perde participação na produção industrial no Brasil
Dos 24 setores da indústria de transformação analisados nos períodos indicados pela Confederação Nacional da Indústria, o Estado de São Paulo perdeu participação em 20 deles. As principais quedas na produção paulista foram nos setores de celulose e papel, produtos de metal, vestuário e acessórios, e máquinas e materiais elétricos
De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), os Estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo perderam participação na produção industrial do Brasil nos últimos 10 anos.
Juntos, os quatro Estados perderam 7,66 pontos percentuais entre 2007 e 2008 e entre 2017 e 2018. Mesmo assim, no último biênio (2017-2018) a região Sudeste garantiu a maior participação de produção nacional: 53,97%.
Também entre 2007 e 2008 e entre 2017 e 2018, a região Sul do Brasil ganhou 2,46 pontos percentuais, e a região Nordeste ganhou 2,06 pontos percentuais. Já a região Norte e a Centro Oeste, acumularam 1,66 e 1,48 pontos percentuais, respectivamente.
“Essa diversificação regional é um movimento positivo, porque observamos o desenvolvimento econômico de outros estados. A indústria usualmente paga os melhores salários e fermenta indústrias menores dentro da mesma cadeia produtiva e alavanca os outros setores, como o de serviços”, explica Robson Braga de Andrade, presidente da CNI.
Os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo foram os que mais perderam participação com quedas de 4,44 e 2,88 pontos percentuais, respectivamente.
Dos 24 setores da indústria de transformação analisados nos períodos indicados pela CNI, o Estado de São Paulo perdeu participação em 20 deles. As principais quedas na produção paulista foram nos setores de celulose e papel, produtos de metal, vestuário e acessórios, e máquinas e materiais elétricos.
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